Aproveitamento do vidro para o menor preço
Aproveitamento do vidro para o menor preço

Aproveitamento do vidro para o menor preço

  • ProcessoVendas
  • 17, setembro 2018
  • 2 min de leitura

Assista o os 5 passos para conseguir a melhor modulação garantindo o menor custo referente ao aproveitamento do vidro

Durante o processo de corte do vidro, os retalhos ou sobras não são reaproveitáveis no beneficiamento. O resultado é a sobra de vidros coloridos, laminados, refletivos e de espessuras especiais. Esse desperdício, eleva os custos, pois o aproveitamento do vidro é fundamental para a composição do preço final.

Qual o segredo para o melhor aproveitamento do vidro?

Depoimento: Alexandre Toledo – Gerente Comercial

“O segredo para obtenção de uma vantagem competitiva está totalmente ligado à uma boa modulação. Esta modulação precisa estar alinhada com a disponibilidade de chapas no mercado, e também a capacidade produtiva da empresa em questão.”

E se a modulação já estiver ruim?

“Se a modulação estiver ruim, nós temos duas alternativas. A primeira é sugerir ao cliente que algumas peças possam ser alteradas para se enquadrar dentro das chapas que nós temos disponíveis, e assim conseguirmos um bom aproveitamento do vidro.

A outra alternativa seria buscar, junto ao nosso fornecedor, chapas com dimensões especiais, para que elas possam também se enquadrar dentro daquilo que foi estipulado. A variável é que eu tenho que coordenar com meu fornecedor a disponibilidade e o prazo de atendimento.”

 Acompanhe agora os 5 passos para que seu projeto tenha a melhor modulação!

Passo 1: Especificação

Defina o tipo de vidro que você irá utilizar de acordo com a aplicação e conforme normas. Para isto você pode usar o simulador de vidros da PKO.

Se houver algum desempenho especial como cor, controle solar, conforto acústico ou antivandalismo, por exemplo, os retalhos não serão aproveitados. Por isso é ideal ter uma melhor otimização de corte da chapa.

Passo 2: Proposta de modulação

Agora verifique com seu fornecedor as chapas disponíveis no mercado, que normalmente medem 2,20 ou 2,40 metros por 3,21 metros.

Verifique no projeto o vão que o vidro será instalado e escolha um lado para começar.

Se na vertical, por exemplo, o vão for de 3 metros, considere a chapa “em pé”, podendo utilizar módulos de 3000, 1500, 1000 ou 750 mm de altura, conforme desejar. Vidros maiores pedem espessuras maiores, porém economizam em perfis e ferragens de fixação. Depois, na horizontal, procure seguir módulos múltiplos de 1000, 1100 ou 1200 mm.

Passo 3: Verificação da espessura

Após definida a modulação das peças, é preciso verificar a espessura mínima de acordo com as fórmulas da norma NBR 7199.

Para facilitar, utilize a calculadora de espessura do simulador de vidros da pko.

Passo 4: Plano de otimização

Defina as folgas conforme a instalação e defina a dimensão aproximada das peças de vidro.

Com a lista em mãos, peça que seu fornecedor verifique se o aproveitamento está bom. Para isso ele usa programas específicos de otimização. Você poderá saber o percentual exato de perda no corte, e verificar se o aproveitamento do vidro está bom.

Passo 5: Checagem final

Caso as perdas ultrapassem 10 ou 15%, que é o ideal, verifique a possibilidade de compra de chapas especiais para o seu projeto.

Chapas de 2,54 x 3,21 metros são mais fáceis de serem encontradas. Dependendo da quantidade é possível produzir ainda chapas de até 3,60 metros.

Em casos especiais para maiores quantidades, considere a utilização de chapas jumbo.

“Com o mercado cada vez mais acirrado, é fundamental ofertar aos clientes vantagens competitivas, que vão desde a leitura do projeto, até um bom plano de corte.”

Para o seu próximo projeto, conte com o suporte de um fornecedor qualificado!

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