Em países tropicais como o Brasil, o cuidado com conforto térmico deve ser um fator relevante para as construtoras.
Com o passar dos anos aumentou-se o uso do ar condicionado, o que traz reflexos tanto para a saúde quanto para o meio ambiente.
Outra consequência do uso excessivo do ar condicionado é o custo com energia elétrica; segundo a revista Exame, estima-se que somente esse ano as contas das regiões Sudeste e Centro-Oeste tenham uma alta de 2,73%, e no Norte e Nordeste de 1,5%.
Quando falamos em aplicação de vidros em projetos, é preciso que o desempenho seja eficiente para cada situação.
O vidro incolor comum por exemplo não é indicado para garantir o conforto térmico no interior das edificações, pois o mesmo causa o que chamamos de efeito estufa.
Por isso é importante que o material a ser utilizado seja especificado da maneira correta.
Processos como a laminação, metalização e insulamento são algumas soluções que garantem o conforto térmico necessário para fachadas de vidro uma vez que em alguns casos a entrada de luz está relacionada ao excesso de energia térmica por radiação, causando o aquecimento dos ambientes.
Destacamos 4 passos para garantir o conforto térmico em edificações
O primeiro passo é definir qual é o aspecto desejado para o vidro, se ele vai ser mais neutro ou refletivo para garantir mais privacidade durante o dia.
Outra parte importante é escolher a cor desejada, como prata, verde ou azul.
O nível de luminosidade é um fator importante quando se trata de conforto térmico pois cada ambiente tem suas necessidades.
Enquanto uma biblioteca pede um nível bem alto de luminosidade, um escritório requer menos a fim de prevenir questões como altos níveis de ofuscamento por exemplo.
O local da obra também vai interferir no conforto térmico; cidades localizadas no Sul do Brasil permitem uma entrada maior de luz e calor, já nas regiões Norte e Nordeste é necessário o máximo de bloqueio devido à proximidade com a linha do equador.
O quarto e último passo ainda é em relação as diferenças de acordo com as regiões do país.
Fachadas ao Sul recebem menos insolação, já ao Norte ou Oeste recebem muito mais, principalmente a tarde.
A atenção deve ser redobrada quando as aplicações são em coberturas, já que na horizontal a incidência solar pode chegar a 5x mais do que na fachada, onde a aplicação de vidro é vertical.
Apesar dessas dicas, contar com um suporte técnico é um diferencial na hora de fechar o seu projeto.
A PKO possui profissionais qualificados que poderão auxiliá-lo na escolha do vidro adequado para a fachada da sua obra, respeitando as normas vigentes como NBR 7199 e NBR 15575.
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