A expressão “valor agregado” é usada para indicar que aquele item vai além de sua função básica. Ou seja, algo diferenciado. O vidro, de maneira objetiva, serve inicialmente para fechar alguns vãos (como janelas). Porém, também pode ser utilizado com mais funcionalidades e oferecer segurança, conforto térmico, proteção acústica e estética, entre outros benefícios.
Cada vez mais, o mercado está se virando para essas opções e investindo em suas instalações e indicações. Para que sua vidraçaria acompanhe a movimentação, vale estar ciente sobre os modelos e oferecê-los aos seus clientes.
Agora, para efetuar boas vendas e faturar, será preciso entender as inúmeras possibilidades apresentadas pelos vidros de valor agregado e quais solucionam determinado projeto. Isso porque, para cada demanda, existe um vidro mais indicado.
O que vai caracterizar um produto como agregado é o potencial que ele tem de gerar mais valor e vantagens para quem o consome, e também para quem o comercializa. No caso do segmento vidreiro, é importante ter em mente que temperados e laminados também se encaixam nessa categoria e podem ter seus benefícios crescidos com soma de tecnologias (diferente dos monolíticos simples).
Claro que as soluções têm um valor mais alto, mas, ao mesmo tempo, contam com mais vantagens percebidas pelo consumidor. Sendo este o cenário, apostar nas tecnologias e disponibilizar as alternativas com alto valor agregado tem sido a chave para se destacar da concorrência e incorporar o orçamento, já que o retorno será maior e equivalente ao investimento.
O principal ponto para faturar com vidros de valor agregado é saber oferecê-los. Para isso, é preciso conhecer seus diferenciais! O cliente não saberá o que cada opção representa para sua residência ou estabelecimento, então é essencial que a equipe à frente das vendas saiba exatamente as características de cada tipo, como oferecê-las e como justificar o seu valor.
Os modelos podem ser somados, atribuindo cada vez mais benefícios à peça. Conhecer as possibilidades dessas combinações de itens e apresentar a melhor solução ao seu cliente, pode ser o grande diferencial de sua empresa.
Sabendo criar determinadas junções, o céu é o limite, como defende o gerente de obras da PKO, Alexandre Bonato: “Para cada questão, você apresenta uma solução. Pode ser controle de som, controle de temperatura… O vidraceiro irá embutir valores ao vidro e agregar novas funções”.
Como dito no tópico acima, conhecimento técnico e teórico faz toda a diferença. Inclusive, a PKO disponibiliza um material exclusivo com dicas de como tornar suas vendas mais certeiras.
No caso dos vidros de valor agregado, será preciso defender o valor para que o cliente entenda o porquê do investimento mais alto.
“Geralmente, os vidros são usados em construções de alto padrão, mas devem ser oferecidos para toda a clientela. É um vidro mais caro, mas um caro relativo, pois são inúmeros os ganhos proporcionados. Por exemplo, se eu morasse em uma rua extremamente barulhenta, certamente seria colocado um vidro de controle acústico. Posso gastar mais, mas com certeza vou estar bem atendido e ter uma economia a longo prazo com o meu problema resolvido”, explica Bonato.
Também conhecido como vidro duplo ou de controle acústico, o insulado é uma das melhores opções de vidro, no geral. Principalmente quando o objetivo é isolamento acústico e o controle de temperatura, proporcionando mais conforto às instalações.
A alternativa é muito aplicada em fachadas, hospitais, hotéis, residências ou em locais com grande intensidade sonora, e também é eficiente no aproveitamento de toda a luz natural e para impedir a transferência do calor. Além dessas funções, o vidro duplo é o mais indicado para saunas.
O vidro é feito através da união de duas ou mais chapas intercaladas por uma câmara de ar hermeticamente vedada. Essa pode variar de acordo com o seu desempenho acústico ou térmico e com a limitação de sua espessura. As câmaras de ar podem ser em espessuras de 6, 8, 10, 12, 16 ou 24mm a depender do projeto.
“O insulado ajuda em diversas questões. Quando você opta por ele na instalação de uma janela, ele concentra um bloqueio de som, privacidade e uma boa distribuição de temperatura. Preservando o calor do cômodo, sem entrar em atrito com o frio da área externa, por exemplo, em dias gelados. Assim, sem ao menos embaçar o vidro. Vai demorar muito mais tempo para o interno ficar gelado também. Você também pode solucionar o problema dos barulhos de acordo com determinadas espessuras. É um produto fantástico”, defende Bonato.
Os vidros anti bacterianos apresentam íons de prata em seu interior que são responsáveis por eliminar 99,9% de todas as bactérias em sua superfície, prevenindo ainda a proliferação de fungos. A alternativa é perfeita para lugares onde é fundamental um padrão rigoroso de higiene, como clínicas, hospitais, maternidades e até mesmo cozinhas e banheiros.
Em casos de hospitais, há outras possibilidades de acordo com a demanda de cada projeto e instalação.
O vidro plumbífero é o vidro hospitalar mais recomendado. A alternativa é ideal para áreas com radiação, como em salas de raio-X e tomografia. Por isso, oferece um elevado teor de chumbo e de bário, fornecendo alta segurança e nitidez.
O produto possui blindagem contra raios emitidos por equipamentos que operam na faixa de 80 a 300 kV, como em clínicas e hospitais.
Este é produzido a partir da montagem de camadas metalizadas em uma de suas superfícies. Dessa maneira, a chapa interrompe a passagem dos raios do sol por meio do vidro, garantindo maior conforto térmico aos ambientes e melhor controle da luminosidade.
Uma opção semelhante é agregar valores ao vidro laminado (este já é um vidro de valor agregado quando comparado a um monolítico incolor), como descreve Bonato: “Você pode controlar a entrada de luz, calor e som. Em um laminado é possível inserir um PVB acústico e que auxilie no controle solar, transformando-o em um vidro reflexivo”.
O modelo possui uma camada autolimpante integrada ao próprio vidro. Entre seus benefícios, estão: alto nível de durabilidade e desgaste mínimo ao longo dos anos. Seu nome se dá por ele dispensar limpeza constante ao mesmo tempo que oferece uma visão nítida, pois não acumula sujeiras em suas superfícies.
Esses vidros são considerados resistentes a fogo porque dispõem de uma tecnologia capaz de bloquear o curso das chamas no caso de um incêndio. O que evita a propagação de fogo, gases e fumaça, permitindo assim o evacuamento de pessoas por rotas de fuga até a chegada de bombeiros.
Chamados de extra clear, essas peças permitem a passagem de 92% da luz externa ao invés do vidro incolor comum, que transfere uma média de 75% de luminosidade. Ou seja, é um produto de extrema transparência e que não altera a tonalidade das cores. Seu uso é recomendado para vitrines e locais com baixa iluminação.
O vidro eletrocrômico consegue alterar sua cor conforme a luminosidade através da tecnologia. Assim, é possível controlar a transparência e a transmissão de determinadas radiações através desses materiais.
Com alto custo, o item é pouco utilizado no Brasil, mas tem como custo benefício a economia de energia, visto que em dias ensolarados a passagem elevada de ondas de infravermelho causa uma diminuição no consumo de energia elétrica.
Estes estão associados a conforto e estética. Também são conhecidos como vidros de baixa emissividade por conta de uma fina camada de óxido de prata presente em uma de suas chapas. Tem como benefício principal a baixa transferência de temperatura de um ambiente para outro, permitindo um bom isolamento térmico sem impedir a transferência da luz.
Os vidros de valores agregados são basicamente soluções para as questões apresentadas por seus clientes. Como vidraceiro, a mensagem essencial a ser passada ao consumidor é que você não está oferecendo um vidro, mas sim uma solução para a necessidade dele.
Tenha em mente as características de cada modelo e relacione com cada projeto. Dessa forma, você apresentará o melhor resultado e aumentará o lucro de sua empresa com peças de alto valor!
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