Com grandes dimensões, o vidro jumbo é o material ideal para projetos que desejam imprimir amplitude e imponência a ambientes internos e externos
Transparência e amplitude. Essas são as primeiras impressões que temos quando nos deparamos com um projeto executado com vidro jumbo, com extensões superiores às chapas de vidro convencionais, como é popularmente conhecido no Brasil.
Em terras nacionais, o vidro jumbo pode ser encontrado em chapas com dimensões a partir de 3,21m x 4,40m, sendo que a dimensão mais procurada é a de 6,00m x 3,21m. No exterior já são produzidas placas de até 18,00m.
Tal característica torna o material ideal para edificações que apresentam grandes aberturas e com vistas sem interrupção de caixilhos, vigas ou pilares, seja nos ambientes internos quanto externos.
Além do emprego do vidro jumbo na aplicação de fachadas e divisão de espaços internos, ele também vem sendo cada vez mais utilizado em guarda-corpos, visor de piscinas, vitrine de lojas, entre muito outros.
Para que o vidro jumbo desempenhe sua função arquitetônica e seja considerado um material seguro, ele deve apresentar espessura mínima de acordo com os cálculos da NBR 7199.
Essa recomendação deve ser respeitada para que a chapa ofereça resistência mínima durante o transporte, instalação, choque mecânico ou a intempéries.
Já a espessura máxima não deve ultrapassar a capacidade produtiva e principalmente a capacidade de instalação, dificultando os processos de transporte e manuseio.
O vidro float forma a base do vidro jumbo e os tipos mais comuns encontrados no mercado são os translúcidos, com espessuras de 8mm e 10mm.
Esse tipo de produto também é submetido a processos de beneficiamento como laminação e têmpera para conferir maior resistência e valor agregado ao produto. Além disso, a NBR 7199 não permite a aplicação de vidros comuns em peças com mais de 0,64m².
Porém, também existe a possibilidade de se produzir “chapas gigantes” sob encomenda com massa colorida (bronze ou cinza) e, também, beneficiadas com camada refletiva.
Por contarem com extensões superiores às chapas de vidro convencionais, os projetos que contemplam vidro jumbo necessitam de maior atenção em sua especificação técnica.
Esse cuidado é justificado pelo seu tamanho e peso, já que, após o processo de laminação, uma peça de 10mm pode passar de 500kg para 1 tonelada.
Para acomodá-la, os perfis dos caixilhos de alumínio precisam ser corretamente especificados para comportar o impacto do peso da chapa, facilitar a instalação e deixá-la suficiente estável para resistir a intempéries.
Toda a movimentação dentro e fora da fábrica e da empresa de beneficiamento tem de ser realizada com equipamento específico, com pinças desenvolvidas especialmente para este fim.
Toda a planta deve contar com estrutura física apropriada, incluindo o pé-direito do galpão de armazenamento, passando por ponte rolante e cavaletes metálicos.
Já o transporte pede caminhões específicos, que ofereçam mais robustez, estabilidade para transportar as pesadas chapas de vidro, além de espaço para acomodar os cavaletes com segurança. Também é preciso analisar se as rotas de transporte não terão obstáculos de altura.
No Brasil, o vidro jumbo começou a ser produzido na década de 1990. Apesar de seu uso não ser tão difundido aqui quanto na Europa, onde o mercado para esse tipo de produto já ultrapassou ao de placas de vidro com dimensões menores, observa-se um crescente interesse nas possibilidades que esse material oferece.
A crescente demanda também alavanca a criação de equipamentos adequados nas fabricantes e beneficiadoras, além do setor de esquadrias, que precisa se adaptar à nova realidade de mercado.
Como temos visto, a indústria do vidro está em constante evolução para oferecer soluções criativas e desenvolvidas com a mais alta tecnologia.
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