2, fevereiro 2021
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Integrando o segmento hospitalar, o vidro plumbífero Corning® Med-X® é um modelo extremamente tecnológico que contém chumbo em sua estrutura.
Seu principal intuito é barrar a radiação de equipamentos de raio-X usados em diagnósticos médicos – o que assegura a saúde de profissionais da área e o bem-estar de pacientes. Isso porque equipes que atuam na área de radiologia estão diretamente expostas a radiações que podem aumentar os riscos de doenças, como o câncer.
O Corning® Med-X® também é recomendado para além das salas comuns de raio-X e deve ser instalado em locais destinados a tomografia ou espaços com equipamentos radiológicos. Saindo do ambiente hospitalar, o produto também pode ser usado para a detecção de raio-X em aeroportos, por exemplo.
Como dissemos na introdução, os locais com grande quantidade de radiação, como salas de radiografia, tomografia, hemodinâmica, laboratórios e clínicas, precisam de proteção adequada para não causar sequelas ao organismo, principalmente, dos técnicos que atuam nesses espaços.
Vale lembrar que os efeitos negativos e colaterais estão relacionados a radiação que apresenta ondas eletromagnéticas ao serem emitidas e essas espalham-se rapidamente.
O vidro Corning® Med-X® funciona com exatidão, pois o chumbo de sua composição é responsável por bloquear essas radiações altamente prejudiciais à saúde.
Quando falamos sobre a propagação dessas ondas e a proteção necessária à saúde, algumas pessoas associam a resistência do vidro com sua espessura, considerando que quanto maior, mais seguro será o bloqueio proporcionado pela peça, porém este é um dos maiores equívocos do setor vidreiro.
A responsabilidade contra a exposição é das camadas de chumbo e não da grossura do vidro, por isso a forte recomendação do Corning® Med-X® para as funções. Inclusive, o modelo apresenta espessura e peso inferiores quando comparados ao restante das opções disponíveis no mercado.
Por essa razão, é essencial que vidraceiros em geral, administradores e técnicos, estejam a par quanto ao produto ideal, que garantirá a integridade dos pacientes, profissionais e instituições de saúde.
O vidro é originado do visor plumbífero. Este é montado com duas lâminas formando uma câmara, na qual é inserida uma moldura protetora responsável pela fixação. Aplica-se também uma certa quantidade de gel plumbífero (solidificado entre as lâminas) formando uma placa sólida e transparente.
Já a fabricação do Corning® Med-X® é composta por um processo de estiramento vertical e adição de chumbo (na proporção de no mínimo 22%) e bário em sua massa. E, apesar da estrutura robusta e do tom amarelado devido às composições, o vidro não perde sua transparência (superior a 85%) prevista em norma.
Dependendo do foco da instalação e projeto, o modelo também pode ser laminado, o que proporciona maior segurança em quebras. E, caso o espaço precise de ainda mais equivalência de chumbo, também é possível laminar duas peças.
Sua laminação adequada contém camadas intermediárias de polivinil butiral (PVB) e também pode ser encaixado em unidades seladas de vidro duplo para fins de isolamento.
Para vendas, o Corning® Med-X® é fornecido em formato de placas polidas com dimensões que vão até 2800 X 1400 mm – o que permite trabalhar com a medida solicitada pelo cliente e também facilita a projeção de janelas com um campo de visão mais amplo.
Além disso, o produto é encontrado disponível em tamanhos cortados seguindo as exigências de cada planejamento.
O vidro plumbífero Corning® Med-X® atende integralmente a norma técnica NBR IEC 61331 – 2: 2018 – ‘dispositivos de proteção contra raio-X para fins de diagnósticos médicos, o vidro a ser utilizado em locais com grande concentração de radiação deve conter chumbo em sua composição’.
Esta é uma revisão da ABNT NBR IEC 61331-2:2004, elaborada pelo Comitê Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar.
A norma se aplica às placas de proteção usadas contra a radiação em raios-X para fins terapêuticos e de diagnósticos, e em equipamentos de radiação gama em medicina nuclear e braquiterapia.
Conforme explicamos ao longo do artigo, ela prevê que: “ensaios devem atestar níveis adequados de equivalência de chumbo para cada tipo de equipamento radiológico, assegurando a saúde ocupacional dos médicos e técnicos que atuam no setor de raio-X”.
Além disso, também é a NBR IEC 61331 que determina a porcentagem de 85% de transparência nas placas de vidros e a proporção de no mínimo 22% de chumbo em sua espessura, como abordamos na introdução.
O vidro multilaminado é um dos produtos que apresenta maior risco para a área hospitalar. Isso porque ele costuma ser usado em algumas instalações para o cumprir o papel do vidro plumbífero, porém não está previsto em norma. O modelo contém apenas 2% de chumbo em sua composição, o que torna sua proteção ineficaz.
E, assim como explicamos na introdução sobre confusão em relação às espessuras das peças e sua eficácia contra a radiação, este é um dos principais exemplos do erro. Embora mais espesso, o multicristal não atinge a porcentagem de atenuação necessária exigida na NBR e mantém uma coloração esverdeada, o que interfere ainda no quesito da transparência também estabelecido pela norma técnica.
Como vimos, a tecnologia do Corning® Med-X® é altamente diferenciada e eficaz. No Brasil, o modelo é fornecido pela PKO desde 2017.
A empresa contém uma linha de produtos focada no mercado hospitalar com a inclusão de vidros inteligentes. Entre eles, estão: o Vidro Plumbífero Corning® Med-X, PrivacyGlass® e o Vidro Duplo Termo-Acústico.
