A eficiência energética envolve o controle preciso das trocas e transmissões térmicas entre ambiente interno e externo, buscando reduzir o calor excessivo e a utilização de sistemas de climatização artificial.
Neste contexto, a especificação de vidros passa a ser uma estratégia central para projetos que priorizam desempenho e conforto.
Continue a leitura e descubra quais vidros contribuem para empreendimentos mais eficientes energeticamente.
Eficiência energética em projetos é a relação entre o conforto ambiental e o consumo de energia necessário para alcançá-lo.
Nos projetos de edificação, isso implica desenvolver soluções capazes de manter temperaturas internas estáveis, com menor uso de sistemas artificiais.
Estratégias como orientação solar, ventilação natural e escolha de materiais com propriedades térmicas adequadas fazem parte desse processo.
Leia mais em: “O que é eficiência energética? 3 dicas para aplicá-la no seu projeto.”
Na prática projetual, a eficiência energética depende da integração entre soluções e elementos construtivos de alta performance.
O vidro, por ser uma superfície de contato direto com o ambiente externo, é um dos materiais principais, possuindo uma grande parcela no desempenho.
Por isso, precisa ser especificado com base em dados como fator solar, transmissão luminosa e valor de condutância térmica.
Fachadas envidraçadas, quando projetadas com tipologias de vidro adequadas, contribuem de forma decisiva para a estabilidade térmica dos ambientes.
Projetos energeticamente eficientes reduzem custos operacionais com climatização, aumentam o conforto dos usuários e contribuem para certificações sustentáveis.
Além disso, edificações com menor consumo energético possuem maior valorização no mercado e menor impacto ambiental ao longo de sua vida útil.
Leia mais em: “Eficiência energética: conheça as principais vantagens de investir.”
Separamos 3 tipos de vidro que favorecem a eficiência energética nos projetos. Saiba mais!
O vidro de controle solar é resultado da deposição de óxidos metálicos em uma de suas superfícies, reduzindo a entrada de energia solar e assegurando conforto térmico nos ambientes, além de oferecer um controle eficiente da luminosidade.
É uma solução indicada para fachadas, janelas, portas e coberturas.
É produzido pelo mesmo princípio dos vidros de controle solar, porém os materiais utilizados na camada metalizada garantem melhor performance ao produto.
É mais neutro se comparado ao vidro de controle solar comum, permitindo integração com o meio externo e maior entrada de luz natural, porém com maior capacidade de controlar a entrada de calor.
Quando insulado, tem seu poder de isolamento térmico maximizado, reduzindo a troca de temperatura entre os ambientes.
O vidro insulado, também chamado de vidro duplo, é obtido por meio da inclusão de uma câmara de ar ou gás entre duas ou mais lâminas de vidro.
Essa câmara de ar entre vidros torna o produto um excelente isolante térmico e acústico.
É uma solução indicada para saunas, adegas, fachadas, coberturas e ambientes que exijam maior isolamento termoacústico.
A busca por eficiência energética nos projetos está diretamente relacionada a decisões conscientes e bem planejadas, especialmente durante a etapa de especificação de materiais. Cada escolha feita nessa fase impacta o desempenho da edificação ao longo de sua vida útil, e entre esses materiais, o vidro exerce um papel central.
Mais do que um elemento estético, o vidro influencia diretamente o comportamento térmico e luminoso dos ambientes. Quando especificado corretamente, ele contribui para a estabilidade da temperatura interna, reduz a necessidade de climatização artificial e permite maior entrada de luz natural, sem comprometer o conforto dos usuários.
Além disso, o uso de vidros de alta performance pode gerar economia de energia, valorizar o imóvel e facilitar a obtenção de certificações sustentáveis.
Por isso, escolher o tipo certo de vidro é essencial para projetos que aliam desempenho, eficiência e responsabilidade ambiental.