25, setembro 2025
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Projetar coberturas em vidro exige mais do que estética: é preciso garantir desempenho técnico em conforto térmico e luminoso. Com as mudanças climáticas e a crescente busca por eficiência energética, o uso de vidros de alto desempenho tornou-se indispensável.
Neste artigo, exploramos os principais tipos de vidro em coberturas e mostramos como essas soluções podem transformar projetos arquitetônicos em ambientes mais sustentáveis, eficientes e confortáveis. Continue a leitura.
Com as novas tecnologias, o vidro passou a desempenhar papel importante na redução da transmissão de calor, além de bloquear a radiação UV, preservar a iluminação natural e reduzir a carga térmica interna.
A escolha deve considerar variáveis como espessura, fator solar, valor U e normas da ABNT, garantindo que atenda às condições específicas de cada clima e projeto. Em regiões frias, a depender da escolha do vidro correto, isso significa reduzir perdas de calor de forma altamente eficiente; em áreas quentes, controlar ganhos térmicos sem perder transparência.
Coberturas devem ser projetadas com vidros de segurança. Entre os mais utilizados, destacam-se:
Composto por duas lâminas de vidro temperado, unidas por uma camada intermediária, reúne a qualidade dos dois produtos, proporcionando segurança aos ocupantes e resistência necessária para diversas aplicações.
Formado pela união de duas ou mais chapas de vidro por meio de uma película de PVB ou SentryGlas®, o vidro laminado é obrigatório por garantir que, em caso de ruptura, os fragmentos permaneçam presos ao interlayer. Além disso, possibilita diferentes combinações com diversos vidros e interlayers.
Também chamado de vidro duplo, é composto por duas ou mais placas de vidro, separadas por um perfil espaçador, formando assim uma câmara estanque e desidratada, que pode ser preenchida com ar ou gás argônio, promovendo ao conjunto um excelente desempenho termoacústico.
Os vidros de segurança podem ser aliados aos de controle solar, aumentando ainda mais a eficiência térmica. Produzido através da deposição de camadas metalizadas, o vidro de controle solar regula a entrada de calor sem comprometer a passagem da luz natural.
A escolha correta do vidro pode ser determinante para critérios de certificações ambientais e de bem-estar, como o LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), o EDGE (Excellence in Design for Greater Efficiencies) e o WELL Building Standard.
Cada uma valoriza aspectos específicos da edificação: eficiência energética e gestão de recursos (LEED), redução de consumo de energia, água e carbono incorporado (EDGE), além de conforto térmico, luminoso e qualidade ambiental interna (WELL).
Os vidros de alto desempenho são cruciais nesse contexto. Eles contribuem diretamente para eficiência energética, com o controle da transmissão térmica reduz o uso de sistemas de climatização artificial, conforto luminoso e térmico e sustentabilidade dos materiais.
As coberturas de vidro são recursos que transformam a experiência do usuário, trazendo luminosidade, ampliando a percepção espacial e contribuindo para a eficiência energética.
Em áreas externas, por exemplo, os vidros em cobertura proporcionam proteção contra intempéries sem abrir mão da integração visual com o ambiente, sendo bastante utilizada em jardins, espaços de lazer e áreas de convivência.
Já no contexto residencial, coberturas instaladas em entradas, garagens e saguões contribuem para uma arquitetura contemporânea, ao mesmo tempo em que podem otimizar o conforto térmico e reduzir a necessidade de climatização artificial.
As coberturas de vidro reúnem o melhor da engenharia e da arquitetura, entregando segurança, luminosidade, conforto térmico e valorização estética aos empreendimentos. Mas se você busca aprofundar-se em um dos três tipos indicados, recomendamos a leitura do artigo sobre vidro insulado, alternativa de alto rendimento térmico e acústico.
Leia também: Vidro insulado: como ele pode ser aplicado nos seus projetos
